Adeus Hípias Maior, acho que foi o livro que li mais rapidamente até hoje! E um grande toma e embrulha ao prof de estética, que disse na última aula algo como Tenho a certeza que vocês não vão ler nada disto! Amigo, enganasteis-te bem enganadinho!
Passando aos comentários, apesar de ser mais pequeno do que o Hípias Maior, o Banquete requer uma leitura mais atenta, também por isso o achei mais interessante, pelas diferentes perspectivas que nos são dadas a conhecer, por possuir mais conteúdo. Quando chegamos ao fim temos não um, mas uma série de caminhos que podemos escolher, todos eles bastante aceitáveis e coerentes.
Já o Hípias Maior não se iguala em nada à obra anteriormente referida: muito repetitiva, e eu cá acredito piamente que de certeza que não foi escrita por Platão, mas talvez por um dos seus discípulos. Basta compararmos o discurso de Sócrates n'O Banquete com as expressões aqui utilizadas para se notar uma grande diferença. Contudo, esta característica até confere uma certa paródia ao Hípias Maior, a ironia e o gozo constante a Sócrates e ao próprio Hípias acabam por tornar a leitura da obra bastante fácil. No entanto, como se costuma dizer, no fim de tudo quando esprememos não sai tanto sumo como no caso d'O Banquete, e o facto de se chegar ao fim da obra sem se atingir uma conclusão definitiva cria uma sensação de que algo falta ali.
Agora com licença, vou pegar nos meus apontamentos e nas minhas coisinhas lindas de Estética e arregaçar as mangas!
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