É tema recorrente aqueles anúncios idiotas, que são autênticos atentados à inteligência e que nos fazem detestar os intervalos/publicidade. E é sempre comum a mesma resposta: "Esse anúncio é péssimo".
Mas até que ponto serão esses maus anúncios? O primeiro objectivo da publicidade é chegar ao consumidor e agarrar-se a ele como se de uma carraça se tratasse. Está claro que depois disso, convém que o anúncio ajude a vender. Quantos são os casos de publicidade graficamente interessante e perspicaz que não passa disso, e que só chega a determinado número de pessoas (por sinal pouco vasto) que possuem a capacidade suficiente para apreciar devidamente a coisa? E eu respondo, são muitos, infelizmente.
Posso dizer mais desses mesmos anúncios idiotas, que tanta gente apelida de péssimos. Sim, são de bradar aos céus, surge com cada barbaridade que dói, músicas que causam espasmos de nervos (veja-se o caso do Pingo Doce), frases chavão que não lembram nem ao menino Jesus. Contudo, conseguem mais do que muitos anúncios inteligentes: chegam a um vasto número de consumidores, pondo as pessoas a falar e a discutir. São essas frases sem sentido que nos ficam na cabeça, aquelas músicas detestáveis que tocam a cada dois minutos e que damos por nós a trautear no banho. E quando damos por nós já sabemos as frases de cor, e é sinal que a doença já se espalhou pelo organismo. Missão cumprida.
É triste que seja preciso recorrer-se ao corriqueiro para se conseguir chegar às pessoas...
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