Pois que este foi um alive com muitas mais crianças, muita mais correria de palco para palco, muita mais indecisão sobre o que se ver. Segurança menos apertada, mais tempo de espera em filas intermináveis para entrar no recinto, menos perdidos, mais achados, o dobro ou triplo de furanço, tal como de gritos, e consequentemente menos de um quinto de voz.
Desilusões do Alive: New Young Pony Club, esperava mais do que aquilo que vi; Gogol Bordello, depois da prestação que vi no Alive de 2008 fiquei bastante triste, mas também culpo em grande parte o público; LCD Soundsystem, tendo sido anunciado como sendo provavelmente o melhor concerto do Alive ficou muito aquém.
Momentos altos: posso dizer que O momento foi Florence & the Machine, sem pensar duas vezes. Se eu já tinha tanta pena de não ter ido à Aula Magna, depois do que vi na Sexta-Feira fiquei ainda com mais remorsos. A Florence teve uma prestação magnífica, foi super simpática com o público, sempre com um sorriso estampado no rosto. Biffy Clyro valeu bastante a pena, apesar do público pouco receptivo. The XX foi bom, contudo esperava mais do que aquilo que vi, especialmente depois dos vários relatos que ouvi sobre o concerto deles também na Aula Magna. Kasabian foi o que eu esperava, e uma vez mais deixo uma grande nota de decepção para o público pouco eufórico. Quanto a La Roux, custa a acreditar como é possível aquela mulher não desafinar uma única vez atingindo tons tão agudos. No segundo dia destaco, sem sombra de dúvidas, Gossip. A Beth Ditto incendiou o palco Super Bock, começando logo com a Standing in the Way of Control. Depois do espectáculo a que assisti não consigo deixar de discordar da distribuição pelos palcos: os Gossip eram banda para palco principal. Contudo, talvez isso tivesse tornado a prestação deles menos memorável e intensa, portanto nem vejo isto como um ponto negativo. Lamento porém por todos aqueles que não conseguiram ter visibilidade suficiente. Relativamente a Deftones, só posso dizer que foi extraordinário. Nada comparado ao concerto do Optimus Secret Shows, acredito, mas para mim que nunca vi, foi memorável e a repetir. Já no último dia, os Pearl Jam voltaram a dar cartas, e para terminar o festival em beleza nada como Boys Noize.
E claro, pontos positivos para tudo o resto além dos concertos: a companhia não podia ter sido melhor, as pessoas que reencontrei e que ainda tornaram tudo mais perfeito, e todo o convívio fora do festival durante estes três dias.
E para o ano lá estarei para mais um alive.
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