domingo, maio 02, 2010

vejam, vejam, e vejam.

Pois então vamos cá fazer um ponto de situação:
- (500) Days of Summer: devo dizer que durante muito tempo pensei "esta cena toda à volta do filme e provavelmente é só mais um cliché, nada de especial". Como estava enganada - o que o filme menos tem é de cliché, comparado aos já habituais romances que se acabam por tornar mais do mesmo. Uma história que inicialmente pode parecer tão leve mas que ganha força a partir da consistência das personagens, que criam em nós uma certa empatia. Vale a pena, muito mesmo.

- An Education: como apreciadora que sou de filmes 'fora de época' sou suspeita quando digo que adorei o filme. Sempre fui um bocado preconceituosa em relação aos filmes dos oscars, mas desta vez tenho que dar o braço a torcer e concordar que é um bom filme. Somos mesmo remetidos para uma época onde os princípios que regulavam a educação dos jovens nada tinham a ver com os actuais, o que também se reflectia nos caminhos que as pessoas tomavam ao longo das suas vidas. Só conhecia a Carey Mulligan pela sua interpretação de Kitty Bennet no filme Pride and Prejudice, que não deu para perceber muito bem o seu talento enquanto actriz, por isso talvez o meu espanto com a sua actuação neste filme.
- The Virgin Suicides: soberbo. Não há muito mais a dizer em relação a este filme. Não tivesse o filme a mão da Sofia Coppola, está claro. Desde a banda sonora apaixonante, até à aura que envolve as personagens e que nos acaba por envolver a nós também. Fiquei apaixonada.
- Veronika Decides to Die: como fan que sou do livro obviamente não podia deixar de ver o filme. Não sou grande apreciadora da Sarah Michelle Gellar, talvez pela imagem massacrada com que ficou, a meu ver, depois da sua performance de anos enquanto caçadora de vampiros, mas admito que gostei de a ver neste filme. Conseguiu captar quase na perfeição a essência de Veronika, e ao contrário da maioria dos filmes baseados em livros, este não desilude tanto como a grande maioria dos casos.
- Coco avant Chanel: again, apreciadora que sou de filmes de época, escusado será dizer que gostei muito. Mais a mais quando se encontra a presença de uma figura feminina marcante, presença essa que para mim é sempre muito louvável. Mais uma vez Audrey Tautou mostra como merece todo o estatuto que adquiriu enquanto actriz.
- Taking Woodstock: apesar do início algo entediante, à medida que os acontecimentos vão-se desenrolando torna-se cada vez mais apelativo. Arrisco a dizer que captou bem aquilo que foi o Woodstock, mesmo não tendo lá estado presente, obviamente.
- Garden State: eu adoro a Natalie Portman, tal como adoro por norma os papéis que lhe calham. Já andava há anos para ver este filme, e finalmente proporcionou-se e só pensava "porque é que não o fiz antes?".
- The Go-Getter: querida Zooey Deschanel - a primeira vez que te vi foi no The Happening, e devo dizer que não fiquei com grande impressão a teu respeito visto que detestei o filme. Depois de ter visto o (500) Days of Summer mudei de opinião, e consequentemente após ver o The Go-Getter fiquei rendida aos teus encantos! O filme é excelente, desde o início até ao fim sempre com qualquer coisa a acontecer. Acção é coisa que não falta, não é nada monótono e sem dúvida que nos faz pensar.
- I am Sam: só digo o seguinte; se querem ver um filme que vos faça chorar desde o início até ao fim, força, têm aqui a escolha acertada. Nunca na minha vida chorei tanto a ver um filme. O Sean Penn enquanto Sam, não há palavras que cheguem. Isto sim é um verdadeiro actor.
- Stay: eu adoro adoro adoro este tipo de filmes. Quando pensamos que estamos a perceber tudo acontece algo que nos faz ver que afinal não estavamos era a perceber nada. E só no fim é que as dúvidas se dissipam de uma vez por todas. A escolha dos actores não poderia ter sido mais acertada, com especial destaque, a meu ver, para Ryan Gosling (e olhem que eu adoro o Ewan McGregor, mas tenho que admitir que o Ryan destaca-se muito mais).
- The Painted Veil: mais um mar de lágrimas. Again, filmes de época, não lhes consigo resistir, especialmente quando conseguem transmitir na perfeição a mensagem pretendida. O filme é apaixonante, tal como o Edward Norton e a Naomi Watts.

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