Adoro o dia das mentiras. De todos os dias-não-feriado do calendário é provavelmente o meu preferido. Todos os anos escolho uma vítima e penso muito bem no que vou inventar. Este ano a vítima foi a minha avó; ainda pensei que ela não fosse cair na esparrela, mas não custava tentar. Peguei no telemóvel e telefonei-lhe; a conversa processou-se mais ou menos neste género:
avó: Estou? Marta, está tudo bem?
eu: (aos gritos) AVÓ TENS QUE VIR JÁ PARA CASA!
avó: (tom de voz preocupado) Mas o que se passou? Está tudo bem?
eu: (ainda aos gritos) ESTÁ TUDO MENOS BEM, O ZÉ FUGIU DE CASA, A MÃE ESTÁ EM ESTADO DE CHOQUE!
avó: (em tom de pânico) Oh meu deus!! Mas como é que isso foi acontecer?
(nota de rodapé: eu ainda queria levar a mentira mais longe, mas temendo pela saúde da minha avó achei por bem soltar uma gargalhada e desejar-lhe um bom dia das mentiras; agora é certo e sabido que da próxima vez que esteja com ela me vai matar ou algo do género)
E agora com licença que vou estudar código!
ahaha que engraçado! :b
ResponderEliminarbeijinho.*
Da próxima vez que estiveres com a Dona Rosete leva-me contigo que eu quero ver ela a dar-te um enxerto de porrada :D
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