Ora bem, e agora vamos lá ao que importa.
The Constant Gardener: que fotografia, só vos digo isto. Aqueles planos cheios de luz, aquelas focagens no enquadramento certo. Quase que se consegue sentir os cheiros e o calor de África. Soberbo. Todas aquelas questões económicas a afectarem a saúde de tanta gente, e a luta que o Justin travou até ao fim em nome da sua mulher, é algo que dificilmente deixará alguém indiferente. A referir o excelente desempenho de Rachel Weisz enquanto Tessa., uma mulher lutadora e cheia de força.
O Mistério da Estrada de Sintra: revelou-se melhor do que esperava. Como grande fã que sou de Eça, estava algo receosa de que fosse uma grande desilusão, e foi tudo menos isso. Um excelente exemplo de como ainda se fazem bons filmes portugueses. Uma vénia ao Ivo Canelas, cuja representação foi fenomenal, desde o andar, aos gestos, à colocação da voz. Tudo pensado ao pormenor, genial.
Million Dollar Baby: sim, consegui ver o filme até ao fim. Foi cativante no mínimo, não consegui descolar o olhar do ecrã. Aquela ligação entre o Frankie e a Maggie, que se foi desenvolvendo tão lentamente mas que tornou a história tão bonita. O desapego da família da lutadora, que me deixou revoltada até ao mais ínfimo do meu ser. Kudos para o Morgan Freeman, como não poderia deixar de ser, mais uma vez comprova como o seu estatuto enquanto actor faz todo o sentido.
Sudden Impact: pois parece que ando numa de ver filmes com o Clint Eastwood e recomendo vivamente. Este apesar de se demonstrar relativamente monótono inicialmente, acaba por apresentar-nos um enredo bastante interessante que acaba por cativar quem vê o filme. Aquela série de assassínios, a procura de um culpado, culpado esse que no fim sai-se incrivelmente bem no meio daquela embrulhada toda.
Trainspotting: tornou-se simplesmente num dos meus filmes preferidos de sempre. Adorei, acho que é a palavra que resume tudo. Não sendo especialmente fã de comédias, esta (que sim, o é de certa forma) é uma das que me cativa muito. Nunca é demais falar-se no mundo da droga quando não se-o faz de uma forma curriqueira. Foi um grande WOW quando apareceu o Kevin McKidd, Owen Hunt na Anatomia de Grey, e gostei bastante de o ver no papel de Tommy. Um grande BRAVO para o Ewan McGregor que teve mais uma excelente interpretação, um excelente papel, e uma excelente performance. Fez-me rir do início ao fim, fim esse simplesmente genial.
My Blueberry Nights: vá, confesso que o que inicialmente me chamou a ver o filme foi o gostosão do Jude Law. Mas depois de ter visto o filme afirmo com a maior das certezas que, mesmo que ele não entrasse o filme seria fantástico. Sim, nunca seria a mesma coisa. Há personagens que parece que foram feitas para determinado actor, e o Jude Law tem para mim todo o perfil para interpretar aquele misterioso dono de um bar. A história começa algo confusa, mas é precisamente essa confusão que nos causa uma certa incógnica e vontade de perceber, prendendo-nos ao filme. Sendo um entrelaçado de histórias, não cansa, pelo contrário, acaba por criar uma dinâmica que é sempre positiva para o espectador. A surpresa do filme foi, para mim, a Norah Jones. Já conhecida pela sua faceta doce de cantora, demonstrou que o seu lado sweet também se denota na sua actuação (contudo, a personagem também ajudava). Gostava
de ver como se comportaria num registo diferente, mais desafiante. A presença da Natalie Portman é marcante, como já é habitual. Seja qual for a personagem que ela interprete, consegue sempre dar-lhe algo de muito seu. Uma grande actriz a meu ver. E uma vez mais, a Rachel Weisz, desta vez num papel mais melodramático, não por isso menos glorificante.
Little Ashes: vá, guilty novamente. Desta vez o nome que me levou a ver o filme foi Robert Pattinson. Lamento imenso amiguinhos, mas apesar de todo este hype vampiresco, o rapaz não deixa de ser hot, e isto não é só de agora, já vem dos seus tempos como Cedric Diggory no Harry Potter (foi uma morte triste e lamentável...). MAS, digo em minha defesa, que desta vez não foi o único motivo que me levou a ver o filme, mas também a grande estima que tenho pelo trabalho do excelente Salvador Dali. Assim, achando que seria um grande desafio para este jeitosão representar um homem tão genialmente louco, lá recorri ao fantástico mundo da internet e fiz o download do filme. E devo dizer que gostei, bastante para ser mais exacta. Nota-se o tremendo esforço que ele fez, e afirmo ainda que não cheia de certezas que ele ainda nos poderá vir a surpreender muito (again, esquecendo todo este hype vampiresco, que nao dá com nada). Mas também, seria de desconfiar que eu não gostasse do filme. Todo aquele clima artístico fascina-me, como é perfeitamente natural, e foi bem demonstrado no filme.
Funny Games: o de 2007, visto que não consegui ter acesso ao de 97. Segue um bocado a linha do Laranja Mecânica, que eu adoro, contudo de uma maneira ligeiramente diferente. Dois indivíduos vestidos de branco, com luvas, entram em casas de família e transformam as suas vidas em perfeitos horrores. A grande diferença entre os dois filmes é que, enquanto que no Laranja Mecânica existe um sentido de diversão ao magoar os outros, no Funny Games denota-se um prazer pela carnificina. No Laranja Mecânica os personagens não têm qualquer pudor e demonstram diariamente aquilo que são, enquanto que no Funny Games os personagens fazem-se passar por duas pessoas calmas e passivas, para depois se demonstrarem algo demoníacos. A referir a cena da pistola, a cena do jogo hot-cold, e a cena do rewind. Um bom filme, para os apreciadores do género. Eu, pessoalmente, adorei.
Lost in Translation: lindo, lindo, lindo. A forma como as duas personagens se acabam por aproximar, a mensagem do filme. Tudo. Simplesmente lindo. End of the story.
Flashdance: ora pois que era a semana da dança no hollywood ou que raios, e eu aproveitei para gravar uns quantos filmes. O Flashdance... É uma história que a mim pessoalmente me agradou MUITO mais do que a do Fame, a qual tanta gente gabou fervorosamente e que a mim me entediou tanto. Escusado será dizer que a Alex é linda de morrer e kicks some asses a dançar, a salientar não só a cena da audição dela mas também a dança inicial com a cadeira encharcada. Uma verdadeira Free Bitch baby, a soldar durante o dia e a dançar que nem uma verdadeira maniac on the floor à noite. E não falando sequer naquelas roupas daqueles tempos, que eu simplesmente adoro...
Footloose: seguindo a dita semana da dança, para mim de todos o Footloose foi O preferido. Se só a própria música do filme tem o dom de deixar o pé a bater, o filme então mais ainda. A história é interessante, o tão conhecido assunto de como a música pode (ou não) corromper a alma dos jovens, tornando-os autênticos delinquentes, o horror ao desconhecido, a pequenez da mente das pessoas. A salientar a aparição da Sarah Jessica Parker, que foi deliciosa e me causou um enorme sorriso na cara. Já tinha os traços actuais, mas mais jovens, o mesmíssimo sorriso genuíno, e aquela espontâniedade que lhe é tão própria. E como não podia deixar de referir, o excelente Kevin Bacon. Porque aquelas danças excelentes, aquela agressividade de falar, aquele jeito dele. Enfim, porque sim. Adorei.
Alice in Wonderland: sim meus caros, um ano depois, EU VOLTEI ÀS MARAVILHOSAS SALAS DE CINEMA LUSOMUNDO! E PARA VER UM FILME EM 3D! Ora que apanhei um grande susto ainda nem tinha entrado na sala quando o fulano lá dos cinemas me diz 'primeira porta à esquerda' e qual não é o meu espanto quanto leio VP na porta... Está claro que eu pensei logo 'com a sorte que eu tenho, queres ver que vim parar à versão dobrada do filme...'. Assim, fiquei a rogar mil e quinhentas pragas aos senhores da Lusomundo durante os anúncios. Devo primeiro referir que gostei bastante do momento de três minutos da Optimus (?) em que nos mandavam fechar os olhos e eramos envolvidos por uma série de sons que deixavam a nossa imaginação a trabalhar. Eu cá sou apologista deste tipo de coisas, e até acho que era uma terapia de grupo deveras interessante. Anyway, quando comecei a ouvir as vozes em inglês lá suspirei de alívio para comigo mesma e deixei-me levar pelo Mundo Maravilhoso do Tim Burton (sim amiguinhos, foi uma tentativa idiota de alusão ao título do filme, passando à frente). Nem sei muito bem por onde devo começar. Os que me conhecem mais de perto sabem como eu adoro banda desenhada e animação e tudo o que lhe seja adjacente. Portanto acho que devo começar pelo dia em que colocaram no IMDB as fotos do making off do filme. Ver todo aquele processo, desde a idealização, ao mero cenário verde que depois foi todo trabalhado... Como diriam os ingleses, it took my breath away. Literalmente. Deixou-me de água na boca, à espera de mais, à espera de ver. Sei perfeitamente que isto vai soar extremamente hipócrita, tal como eu detestei quando o Michael Jackson morreu e de repente todo o mundo o idolatrava, e enfim, mas esta é a mais pura das verdades: desde os meus tempos de menina de trancinhas que o meu filme da Disney preferido era precisamente a Alice no País das Maravilhas, e só isso diz tudo. Ver o meu desenho animado preferido ser recriado pelo genial Tim Burton deixou-me bastante emocionada devo dizer. Adorei a maneira como ele pegou na história original e a levou a um outro nível, sempre com o nome dele carimbado all over. Com tanto que elogiar, nem sei, os figurinos, simplesmente lindíssimos, as cores que prendem o olhar à tela, os cenários... Por muito que tente é difícil. Como não podia deixar de ser, uma grande vénia ao Johnny Depp, que entrou na personagem do Chapeleiro Louco de uma forma simplesmente... Louca. Se me perguntarem qual a personagem predilecta, é e será sempre o Cheshire Cat, que cada vez que aparecia até-se-me arrepiava da cabeça aos pés. Mas é complicado. Adorei a White Queen, a Red Queen, o coelho, o Mad Hatter deixou-me igualmente apaixonada... Enfim, saí da sala de cinema feliz, acho que isso diz tudo.
(e já o meu irmão diz, que eu ando a ver filmes muito empoeirados, mas o que eu já há muito dizia confirma-se: são como o vinho do porto)
The Constant Gardener: que fotografia, só vos digo isto. Aqueles planos cheios de luz, aquelas focagens no enquadramento certo. Quase que se consegue sentir os cheiros e o calor de África. Soberbo. Todas aquelas questões económicas a afectarem a saúde de tanta gente, e a luta que o Justin travou até ao fim em nome da sua mulher, é algo que dificilmente deixará alguém indiferente. A referir o excelente desempenho de Rachel Weisz enquanto Tessa., uma mulher lutadora e cheia de força.
O Mistério da Estrada de Sintra: revelou-se melhor do que esperava. Como grande fã que sou de Eça, estava algo receosa de que fosse uma grande desilusão, e foi tudo menos isso. Um excelente exemplo de como ainda se fazem bons filmes portugueses. Uma vénia ao Ivo Canelas, cuja representação foi fenomenal, desde o andar, aos gestos, à colocação da voz. Tudo pensado ao pormenor, genial.
Million Dollar Baby: sim, consegui ver o filme até ao fim. Foi cativante no mínimo, não consegui descolar o olhar do ecrã. Aquela ligação entre o Frankie e a Maggie, que se foi desenvolvendo tão lentamente mas que tornou a história tão bonita. O desapego da família da lutadora, que me deixou revoltada até ao mais ínfimo do meu ser. Kudos para o Morgan Freeman, como não poderia deixar de ser, mais uma vez comprova como o seu estatuto enquanto actor faz todo o sentido.
Sudden Impact: pois parece que ando numa de ver filmes com o Clint Eastwood e recomendo vivamente. Este apesar de se demonstrar relativamente monótono inicialmente, acaba por apresentar-nos um enredo bastante interessante que acaba por cativar quem vê o filme. Aquela série de assassínios, a procura de um culpado, culpado esse que no fim sai-se incrivelmente bem no meio daquela embrulhada toda.
Trainspotting: tornou-se simplesmente num dos meus filmes preferidos de sempre. Adorei, acho que é a palavra que resume tudo. Não sendo especialmente fã de comédias, esta (que sim, o é de certa forma) é uma das que me cativa muito. Nunca é demais falar-se no mundo da droga quando não se-o faz de uma forma curriqueira. Foi um grande WOW quando apareceu o Kevin McKidd, Owen Hunt na Anatomia de Grey, e gostei bastante de o ver no papel de Tommy. Um grande BRAVO para o Ewan McGregor que teve mais uma excelente interpretação, um excelente papel, e uma excelente performance. Fez-me rir do início ao fim, fim esse simplesmente genial.
My Blueberry Nights: vá, confesso que o que inicialmente me chamou a ver o filme foi o gostosão do Jude Law. Mas depois de ter visto o filme afirmo com a maior das certezas que, mesmo que ele não entrasse o filme seria fantástico. Sim, nunca seria a mesma coisa. Há personagens que parece que foram feitas para determinado actor, e o Jude Law tem para mim todo o perfil para interpretar aquele misterioso dono de um bar. A história começa algo confusa, mas é precisamente essa confusão que nos causa uma certa incógnica e vontade de perceber, prendendo-nos ao filme. Sendo um entrelaçado de histórias, não cansa, pelo contrário, acaba por criar uma dinâmica que é sempre positiva para o espectador. A surpresa do filme foi, para mim, a Norah Jones. Já conhecida pela sua faceta doce de cantora, demonstrou que o seu lado sweet também se denota na sua actuação (contudo, a personagem também ajudava). Gostava
de ver como se comportaria num registo diferente, mais desafiante. A presença da Natalie Portman é marcante, como já é habitual. Seja qual for a personagem que ela interprete, consegue sempre dar-lhe algo de muito seu. Uma grande actriz a meu ver. E uma vez mais, a Rachel Weisz, desta vez num papel mais melodramático, não por isso menos glorificante.
Little Ashes: vá, guilty novamente. Desta vez o nome que me levou a ver o filme foi Robert Pattinson. Lamento imenso amiguinhos, mas apesar de todo este hype vampiresco, o rapaz não deixa de ser hot, e isto não é só de agora, já vem dos seus tempos como Cedric Diggory no Harry Potter (foi uma morte triste e lamentável...). MAS, digo em minha defesa, que desta vez não foi o único motivo que me levou a ver o filme, mas também a grande estima que tenho pelo trabalho do excelente Salvador Dali. Assim, achando que seria um grande desafio para este jeitosão representar um homem tão genialmente louco, lá recorri ao fantástico mundo da internet e fiz o download do filme. E devo dizer que gostei, bastante para ser mais exacta. Nota-se o tremendo esforço que ele fez, e afirmo ainda que não cheia de certezas que ele ainda nos poderá vir a surpreender muito (again, esquecendo todo este hype vampiresco, que nao dá com nada). Mas também, seria de desconfiar que eu não gostasse do filme. Todo aquele clima artístico fascina-me, como é perfeitamente natural, e foi bem demonstrado no filme.
Funny Games: o de 2007, visto que não consegui ter acesso ao de 97. Segue um bocado a linha do Laranja Mecânica, que eu adoro, contudo de uma maneira ligeiramente diferente. Dois indivíduos vestidos de branco, com luvas, entram em casas de família e transformam as suas vidas em perfeitos horrores. A grande diferença entre os dois filmes é que, enquanto que no Laranja Mecânica existe um sentido de diversão ao magoar os outros, no Funny Games denota-se um prazer pela carnificina. No Laranja Mecânica os personagens não têm qualquer pudor e demonstram diariamente aquilo que são, enquanto que no Funny Games os personagens fazem-se passar por duas pessoas calmas e passivas, para depois se demonstrarem algo demoníacos. A referir a cena da pistola, a cena do jogo hot-cold, e a cena do rewind. Um bom filme, para os apreciadores do género. Eu, pessoalmente, adorei.
Lost in Translation: lindo, lindo, lindo. A forma como as duas personagens se acabam por aproximar, a mensagem do filme. Tudo. Simplesmente lindo. End of the story.
Flashdance: ora pois que era a semana da dança no hollywood ou que raios, e eu aproveitei para gravar uns quantos filmes. O Flashdance... É uma história que a mim pessoalmente me agradou MUITO mais do que a do Fame, a qual tanta gente gabou fervorosamente e que a mim me entediou tanto. Escusado será dizer que a Alex é linda de morrer e kicks some asses a dançar, a salientar não só a cena da audição dela mas também a dança inicial com a cadeira encharcada. Uma verdadeira Free Bitch baby, a soldar durante o dia e a dançar que nem uma verdadeira maniac on the floor à noite. E não falando sequer naquelas roupas daqueles tempos, que eu simplesmente adoro...
Footloose: seguindo a dita semana da dança, para mim de todos o Footloose foi O preferido. Se só a própria música do filme tem o dom de deixar o pé a bater, o filme então mais ainda. A história é interessante, o tão conhecido assunto de como a música pode (ou não) corromper a alma dos jovens, tornando-os autênticos delinquentes, o horror ao desconhecido, a pequenez da mente das pessoas. A salientar a aparição da Sarah Jessica Parker, que foi deliciosa e me causou um enorme sorriso na cara. Já tinha os traços actuais, mas mais jovens, o mesmíssimo sorriso genuíno, e aquela espontâniedade que lhe é tão própria. E como não podia deixar de referir, o excelente Kevin Bacon. Porque aquelas danças excelentes, aquela agressividade de falar, aquele jeito dele. Enfim, porque sim. Adorei.
Alice in Wonderland: sim meus caros, um ano depois, EU VOLTEI ÀS MARAVILHOSAS SALAS DE CINEMA LUSOMUNDO! E PARA VER UM FILME EM 3D! Ora que apanhei um grande susto ainda nem tinha entrado na sala quando o fulano lá dos cinemas me diz 'primeira porta à esquerda' e qual não é o meu espanto quanto leio VP na porta... Está claro que eu pensei logo 'com a sorte que eu tenho, queres ver que vim parar à versão dobrada do filme...'. Assim, fiquei a rogar mil e quinhentas pragas aos senhores da Lusomundo durante os anúncios. Devo primeiro referir que gostei bastante do momento de três minutos da Optimus (?) em que nos mandavam fechar os olhos e eramos envolvidos por uma série de sons que deixavam a nossa imaginação a trabalhar. Eu cá sou apologista deste tipo de coisas, e até acho que era uma terapia de grupo deveras interessante. Anyway, quando comecei a ouvir as vozes em inglês lá suspirei de alívio para comigo mesma e deixei-me levar pelo Mundo Maravilhoso do Tim Burton (sim amiguinhos, foi uma tentativa idiota de alusão ao título do filme, passando à frente). Nem sei muito bem por onde devo começar. Os que me conhecem mais de perto sabem como eu adoro banda desenhada e animação e tudo o que lhe seja adjacente. Portanto acho que devo começar pelo dia em que colocaram no IMDB as fotos do making off do filme. Ver todo aquele processo, desde a idealização, ao mero cenário verde que depois foi todo trabalhado... Como diriam os ingleses, it took my breath away. Literalmente. Deixou-me de água na boca, à espera de mais, à espera de ver. Sei perfeitamente que isto vai soar extremamente hipócrita, tal como eu detestei quando o Michael Jackson morreu e de repente todo o mundo o idolatrava, e enfim, mas esta é a mais pura das verdades: desde os meus tempos de menina de trancinhas que o meu filme da Disney preferido era precisamente a Alice no País das Maravilhas, e só isso diz tudo. Ver o meu desenho animado preferido ser recriado pelo genial Tim Burton deixou-me bastante emocionada devo dizer. Adorei a maneira como ele pegou na história original e a levou a um outro nível, sempre com o nome dele carimbado all over. Com tanto que elogiar, nem sei, os figurinos, simplesmente lindíssimos, as cores que prendem o olhar à tela, os cenários... Por muito que tente é difícil. Como não podia deixar de ser, uma grande vénia ao Johnny Depp, que entrou na personagem do Chapeleiro Louco de uma forma simplesmente... Louca. Se me perguntarem qual a personagem predilecta, é e será sempre o Cheshire Cat, que cada vez que aparecia até-se-me arrepiava da cabeça aos pés. Mas é complicado. Adorei a White Queen, a Red Queen, o coelho, o Mad Hatter deixou-me igualmente apaixonada... Enfim, saí da sala de cinema feliz, acho que isso diz tudo.
(e já o meu irmão diz, que eu ando a ver filmes muito empoeirados, mas o que eu já há muito dizia confirma-se: são como o vinho do porto)
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