quinta-feira, fevereiro 04, 2010

tell me where's your hiding place

Basta dizer que foi melhor do que Muse, mas no meu caso isso nunca seria de admirar. Foi só a melhor coisinha que se pode ter na vida. Depois de horas e horas de espera, à chuva e ao frio, ser a primeira pessoa a entrar no Campo Pequeno e ficar na primeira fila, mesmo em frente ao Alex Turner, faz com que tudo tenha valido a pena. Por muito que queira fazer comentários a respeito do que presenciei ontem as palavras não são suficientes, era capaz de ter ficado horas e horas a ouvi-los tocar todas as canções dos albuns, uma por uma. Acho que isso diz tudo. Os meus preferidos, os melhores, o melhor concerto de sempre (acompanhado de mão dada com o concerto no Coliseu, cuja setlist foi simplesmente divinal). Um grande bem haja para todo o pessoal com quem passei a tarde, e que fizeram com que as horas passassem muito mais depressa. Infelizmente não tive sequer a oportunidade de me despedir de ninguém, visto que fiquei a travar uma luta bastante violenta para obter a setlist, luta da qual saí orgulhosamente vitoriosa. E hoje estou rouca, completamente partida, mas muito feliz, e já com o familiar sentimento de saudades pelo qual passei há três anos atrás no dia a seguir a vê-los. E sim, estou cada vez mais apaixonada pelo Alex Turner, como seria de esperar. E podem dizer o que quiserem, que ele tem ar de drogado, que ontem parecia mesmo estar, que aquele cabelo é terrível, digam o que quiserem. He's still my man, and he can call me anything he wants.

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