Porque é que só em Lisboa é que não neva? Preferia mil vezes que nevasse aos montes do que este vendaval que se vê... Hoje quando acordei e olhei pela janela a rua mais parecia um cemitério de chapéus-de-chuva. Também verdade seja dita: porque é que as pessoas continuam a insistir em utilizar aqueles chapéus de chuva que encolhem, quando o vento quase nos faz levantar voo? É verdade que eles são realmente mais práticos, é de facto uma alternativa àqueles chapéus de chuva que mais parecem bengalas bastante tentadora, mas todos sabemos que esses chapéus só servem para desenrascar. Levar um chapéu destes num dia como o de hoje é o mesmo que não levar nenhum. Haja um mínimo de inteligência amigos... Eu, que nem sou utilizadora de chapéus de chuva, hoje vi-me forçada a levar a bengalinha atrás... E ainda bem que assim o fiz, senão estaria possivelmente neste momento à beira de uma pneumonia.Depois de cinco míseras horinhas de sono lá fui eu enfrentar a chuva e o vento para entregar o tão falado trabalho de História da Arte Contemporânea. Finalmente posso respirar de alívio: ontem quando me fui deitar não parava de pensar em Platão, na Teoria das Formas, em Marcel Duchamp e os seus readymades, arte, conceito, ideia... Resultado, não descansei nada. Por isso deixem-me cá gozar hoje uns momentos de sossego, a ver Anatomia de Grey e Being Erica. Infelizmente a época de avaliações ainda não terminou, e segue-se Estética e Modelação 3D. Entretanto, enquanto me vou preparando para o que aí vem, fica Barcelona como combústivel para tudo o que aí vem.
Sem comentários:
Enviar um comentário