E é quando nos deparamos com o silêncio que as nossas defesas baixam, o suor percorre-nos a espinha arrepiando-nos a pele. Engolimos em seco, e procuramos mentalmente quaisquer palavras que preencham aquele silêncio desconfortante.
Mas quem disse que o silêncio não era confortável? Há silêncios impossíveis de preencher, de tão ricos que são de significado. E mais vale amordaçarmos todas essas palavras rascas, e apreciarmos o silêncio. Fecharmos os olhos e sentirmo-nos envolver por ele.
É preciso sabermos ouvir os silêncios.
Sem comentários:
Enviar um comentário